Investidores brasileiros poderão comprar franquias com criptomoedas
300 Franchising, holding que agrega 70 redes, receberá Bitcoins e outras moedas virtuais
As criptomoedas nunca estiveram tão em voga como agora. Impulsionadas (para cima e para baixo) pelos constantes tuítes do bilionário Elon Musk, as moedas digitais vêm ganhando espaço e status ao lado de outras classes de ativos, como ações e fundos imobiliários.
No Brasil, a 300 Franchising será a primeira holding de franquias a aceitar criptomoedas para o pagamento das taxas de franquias. O grupo, que já reúne 4,7 mil unidades de 70 diferentes marcas, aceitará as principais moedas digitais, como Bitcoin e Ethereum.
No Exterior, já são comuns os pagamentos de produtos e serviços com criptomoedas. Nos Estados Unidos, por exemplo, hóspedes de hotéis da rede The Kessler Collection podem pagar usando Bitcoin, Ethereum e Dogecoin. Na NBA, o Brooklyn Nets anunciou que em breve aceitará Bitcoin e outras criptomoedas na compra de ingressos para os seus jogos.
Também na principal liga do basquete americano, a equipe do Sacramento Kings pretende adotar o Bitcoin para o pagamento de salários de jogadores e funcionários. Em ação semelhante, o Immensus Group, que opera 16 franquias da Domino’s Pizza na Holanda, já oferece parte do salário dos seus colaboradores em Bitcoin.
Sobre a 300 Franchising
A aceleradora de franquias 300 Franchising, empreendimento liderado pelos irmãos Leandro e Leonardo Castelo, fundadores da Ecoville – a maior rede de produtos de limpeza com centenas de lojas espalhadas pelo país – e Empreendedores do ano EY e Endeavor, reúne 45 marcas de franquias e conta com um faturamento anual de 1 bilhão. O objetivo dos irmãos Castelo é tornar a 300 Franchising a maior empresa de aceleração de franquias do Brasil. Até o fim de 2021, a meta é contar com 100 marcas aceleradas, chegando a um ritmo de pelo menos 300 contratos de franquias por mês.